2 de dezembro de 2010
Não consegui encontrar um conceito para aquilo que chamamos de Felicidade. De certo depende do estado e anseio de cada um de nós. Seria feliz aquele que mata ? É feliz aquele que agride ? Com dinheiro a felicidade é completa ? Não sei nenhuma das respostas e nem pretendo. A felicidade pode ser algo que te torne completo e te tome repentinamente, sem que haja qualquer explicação.
Somos completamente felizes ? Não. Porque isso tornaria a vida chata. Imagina um estado continuo de felicidade te tapando os olhos pras coisas da vida...seria entediante. Por isso digo que gente demasiadamente feliz é chata.
A felicidade, segundo Aristóteles, é uma virtude, que se consegue com o uso de nossas propriedades utilizadas racionalmente. Usar a propriedade com razão é agir segundo os ditames do justo, do meio termo não apontando nem tanto para o céu e nem tanto para terra, maneira pela qual a virtude se faz presente.
Porque então sou contra o projeto do Senador Cristovão Buarque, que cria uma emenda constitucional dizendo ser um direito do cidadão a busca pela felicidade “ ?
Primeiro a felicidade pode ser um estado de espírito, portanto, inexplicável e não constante;
Segundo isso não é papel do senado;
Terceiro, acho arrogância do Estado a institucionalização de um sentimento....alias, mais um arbítrio do Estado sobre a vida do cidadão.
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